Escrever é se expor. E também se exibir.
É se conhecer e conhecer o outro.
É se aceitar e também tentar mudar.
É querer assumir o controle e ao mesmo tempo permitir se descontrolar.
Escrever é o encontro das nossas contradições.
Ou talvez uma forma de conviver com elas.
Impregnamos o texto com os nossos amores, ódios, lutos, alegrias, fetiches, medos, preconceitos.
Para nós, escrever é a melhor forma de expressão.
Nenhuma imagem vale mais que um texto vindo de dentro.
Mas temos consciência de que as palavras também são insuficientes.
A propósito, existe o suficiente?
Enfim, não temos a pretensão de ser um movimento literário.
Nem de criar novas formas ou estéticas.
Muito menos de virarmos best-sellers – se bem que seria legal se isso acontecesse.
Somos sete, mas poderíamos ser doze, vinte, cinquenta.
Somos mulheres e homens, mas não nos limitamos a identidades de gênero.
Somos brancos, negros, mestiços, e daí? Por dentro, todos são vermelhos.
Como nos melhores contos e romances, o importante não está na superfície.
Mas não somos românticos inocentes.
Sabemos que muitas vezes o texto é o mais perto que se pode chegar de um sonho.
Nem por isso nos resignamos diante da realidade.
Porque escrever, acima de tudo, é acreditar.
Parabéns, pessoal. Uma ótima ideia. Um abraço
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Agradecemos o carinho, Tina! Bjs
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Escrever me deixa deliciosamente aflito,sem noção de tempo
Poderia dedicar uma eternidade a um verso apenas
Nem quero saber quanto duraria uma poesia
Abstrair a vida inteira atrás de outro verso
E nesta sucessão de infinitos, só cabem em seus espaços o escrever
Esta régua sem medida, este compasso sem ponta
Sempre girando em falso
Este circulo que nunca se fecha
Dando voltas em torno de nossa percepção
Sempre apontando para nenhum lado
Sem dar em lugar algum
E quem disse que é preciso chegar a algum lugar
Só continuar indo,sem parar
Lá é o destino este lugar algum
Que só se pode trilhar, escrevendo
Escrevendo sem parar
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